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São Paulo - Policiais federais que fingiam ser um pedófilo entraram em uma rede que explorava imagens pornográficas de crianças e adolescentes e descobriram um grupo com ramificações em 24 países. Dos 71 suspeitos de pedofilia identificados pela PF, 7 foram presos ontem na Operação Laio – 6 em São Paulo e 1 em Minas Gerais. O grupo armazenava em computadores e trocava por intermédio de um site na internet fotos e vídeos de crianças e jovens nus. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. A operação se estendeu para o Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal.

A investigação começou há um ano, com a prisão de um empresário do ramo de segurança que vivia na região de Campinas (SP). Com ele foi apreendido um computador que tinha 100 gigabytes de imagens pornográficas de crianças e jovens. Para identificar os membros da rede, segundo o delegado Jessé Coelho de Almeida, os agentes fingiram ser esse pedófilo. Eles usavam os dados do computador dele para se comunicar com o grupo. Essa foi a primeira vez que a PF usou esse artifício para achar pedófilos.

Do grupo, 11 pessoas vivem no Brasil. As outras 60, em 23 países, entre eles França, Ingla­terra, EUA, China, Austrália, Marrocos e Colômbia. Como não havia mandado de prisão, só os suspeitos pegos em flagrante fo­­ram detidos no Brasil. Houve prisões no exterior, mas a PF não informou quantas foram nem em quais países ocorreram. O caso que mais chamou a atenção dos policiais foi um vídeo em que uma criança cega é explorada sexualmente. No Brasil, 70 policiais participaram da ação. No exterior, houve apoio das polícias locais.

Rio

Em outro caso sem ligação com essa rede, um sargento da Marinha, de 32 anos, foi preso acusado de abusar se­­xual­mente de uma menina de 8 anos na zona portuária do Rio. Segundo a polícia, o militar não confessou o crime.

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