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A Polícia Federal (PF) assumiu as investigações sobre a explosão de caixas eletrônicos no campus Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Suspeitos explodiram com dinamites três caixas eletrônicos do Banco do Brasil no início da manhã desta terça-feira (26). Seguranças foram rendidos por quatro homens armados.

De acordo com a assessoria de imprensa da Superintendência da PF no Paraná, por se tratar de um crime ocorrido em uma instituição federal, a PF enviou equipes ao local para realizar perícias e iniciar o levantamento de informações. Por enquanto, até a tarde desta terça, esses trabalhos ainda eram iniciais e não havia uma linha de investigação definida sobre o ataque aos caixas eletrônicos.

Ainda de acordo com a PF, para as investigações devem ser utilizadas imagens de câmeras de segurança que mostrem a ação dos suspeitos.

Quatro homens entraram no campus por volta das 6h15 e renderam dois seguranças que estavam nas proximidades dos caixas eletrônicos. Após explodirem os caixas, os suspeitos fugiram com o dinheiro. A Superintendência do Banco do Brasil no Paraná não informou à reportagem a quantidade de dinheiro levada pelos dois homens, por questão de segurança, segundo a assessoria de imprensa do órgão.

Segundo o pró-reitor de Administração da UFPR, Álvaro Pereira de Souza, a universidade, por enquanto, não vai interferir nos trabalhos de perícia e levantamento de informações no local do crime, e deve, inicialmente, deixar o caso com a Polícia Federal e com a seguradora responsável pelo local, contratada pelo Banco do Brasil. "O espaço é cedido pela universidade para o banco. Por enquanto não autorizamos nenhum funcionário a interferir nos trabalhos. Somente depois que eles terminarem faremos uma avaliação para saber se houve algum dado causado ao prédio", explica.

Segurança no campus

Além dos dois agentes que estavam nas proximidades dos caixas eletrônicos, há outros seguranças de uma empresa terceirizada que trabalham no Centro Politécnico da UFPR, segundo o pró-Reitor de Administração da universidade. Os vigilantes cuidam do patrimônio da universidade, ou seja, dos prédios e equipamentos que estão no local. Entretanto, a equipe trabalha sem armas de fogo. Isso porque, segundo Souza, uma resolução do governo federal não autoriza o uso de armas dentro das universidades. "Isso ocorre pela própria segurança dos alunos, para evitar que haja algum caso de violência", diz.

Os dois seguranças que estavam perto dos caixas eletrônicos não faziam a guarda dos equipamentos, mas a vigilância de uma determinada área, conhecida como centro de convivências do Politécnico, uma área na qual os alunos têm acesso a alguns serviços, como é o caso dos bancos.

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