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Destroços encontrados da aeronave foram posicionados sobre uma lona no hangar de uma base da Força Aérea Brasileira (FAB) no Recife | Stringer / Reuters
Destroços encontrados da aeronave foram posicionados sobre uma lona no hangar de uma base da Força Aérea Brasileira (FAB) no Recife| Foto: Stringer / Reuters

A Polícia Federal informou nesta sexta-feira (12) que não há prazo para o fim da perícia nas vítimas do voo 447 da Air France, que ocorre no Instituto Médico Legal (IML) do Recife. Em nota, a PF e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco explicam que o processo é longo por causa das exigências técnicas, que estão sendo rigorosamente atendidas.

Por meio dos exames, os peritos tentam determinar a causa da morte das vítimas, além de realizar a identificação dos corpos. De acordo com a PF, foram solicitados os prontuários de identificação civil das vítimas brasileiras para as Secretarias de Segurança Pública dos estados onde viviam.

Vítimas

Nesta sexta-feira (12), familiares de duas vítimas tiveram uma reunião com o Secretário Executivo da Secretaria de Defesa Social, Cláudio Lima, com o Superintendente Regional da PF, Paulo de Tarso Teixeira, e o Gerente Geral de Polícia Científica, Francisco Sarmento.

De acordo com a nota da PF, durante a reunião foram explicados os motivos que não permitem que os familiares realizem a identificação dos corpos e dos pertences recolhidos.

Sobre a identificação dos corpos, segundo o texto, o estado em que se encontram não garante que uma indicação positiva dos familiares seja conclusiva. O reconhecimento visual dos corpos, isoladamente, também não tem valor legal, se não for comprovado por provas técnicas.

Segundo a PF, a tentativa da identificação de pertences e roupas das vítimas também não é possível, já que várias pessoas poderiam estar vestindo roupas semelhantes e ter pertences parecidos. Além disso, a ação descumpre regras internacionais e poderia prejudicar o trabalho dos peritos.

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