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Trinta e um mandados de prisão preventiva e 50 de busca e apreensão foram cumpridos ontem nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, contra suspeitos de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas. De acordo com a Superintendência da Polícia Federal (PF) do Paraná, que coordenou a ação, até as 14 horas de ontem os cinco procurados em Amambai (MS) e a pessoa suspeita em Itajaí (SC) haviam sido presos. Do total de 35 mandados de prisão, ainda faltam ser cumpridos 4, todos no Paraná. A ação segue até que todos sejam detidos. Até as 19h30 de ontem os suspeitos não haviam sido presos.

A Operação Mascate, como foi batizado o trabalho realizado na terça, contou com a participação de 107 policiais federais que fizeram buscas nas cidades de Curitiba, Pinhais, Piraquara e Fazenda Rio Grande, na região metropolitana; Londrina, no Norte do Paraná; e Foz do Iguaçu, no Oeste; além de Itajaí (SC) e Amambai (MS). Na casa de um dos presos em Curitiba, na manhã de ontem, foi encontrada a quantia de R$ 89 mil, além de duas pistolas de calibre .380 sem registro. O nome do preso não foi divulgado.

Investigações

Segundo a PF, a quadrilha está sob investigação há cerca de um ano e, desde então, 15 pessoas já foram presas em flagrante transportando carregamentos que somam um total de 100 quilos de cocaína e aproximadamente 1,4 tonelada de maconha. Conforme apontaram as investigações, a droga vinha do Paraguai e entrava no Brasil pelas cidades de Foz do Iguaçu e Amambai, e era distribuída "no varejo" nas regiões de Curitiba, Londrina e Itajaí.

Em Londrina, de 5 mandados de prisão expedidos, 4 já foram cumpridos, enquanto uma pessoa segue foragida, segundo o delegado chefe da PF, Evaristo Kuceki. Nos trabalhos de busca, veículos e documentos foram apreendidos.

Embora os indícios apontem movimentações entre diferentes países, os presos responderão pelo crime de tráfico interestadual de drogas. De acordo com a PF, a classificação mais restrita ocorre por conta de uma questão técnica: os mandados foram expedidos pela Justiça Estadual do Paraná, que não tem competência para o julgamento de crimes internacionais.

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