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Rio de Janeiro - À frente da S.O.S. Aves, a presidente da organização não-governamental, Lúcia Estrela, e a diretora, Cecília Breves, brincam que poderiam lançar o movimento Patagônia Nunca Mais. Isso porque Cecília hospeda atualmente três pingüins na varanda de sua cobertura, no Humaitá (zona sul do Rio), e diz não conseguir pensar em ficar longe da fêmea Tutuca e dos machos Pit e Coronel.

Neste ano, em que o Rio registrou recorde de cerca de 2 mil pingüins encontrados na orla (a maior parte deles morta), Cecília chegou a cuidar de 11 aves – uma delas morreu. Os três que ainda estão em sua varanda se deleitam em uma piscina de frente para o Cristo Redentor. Eles devem partir com outros 100 sobreviventes que estão no Zôo de Niterói em outubro, a bordo do navio Ary Rongel, da Marinha do Brasil. Serão lançados ao mar para seguir no movimento migratório de volta ao sul.

"A gente se apega a eles, não tem jeito. Fico muito preocupada que morram na boca de alguma orca ou foca. Mas tenho consciência de que não são animais domésticos e que não é possível para qualquer um cuidar deles em casa", diz a veterinária Raquel Veloso. "Mas o cocô deles é corrosivo e estraga o chão, eles bicam e não são domesticáveis", reconhece ela.

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