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O programa federal de enfrentamento ao crack desembolsou até o momento R$ 1,38 bilhão, o que corresponde a 34,6% do orçamento previsto para o plano (R$ 4 bilhões).

Lançado em dezembro de 2011, o programa "Crack, é possível vencer" reúne uma série de medidas nas áreas de saúde e segurança até 2014. O plano é dividido em três eixos principais: atendimento aos dependentes e seus familiares, combate ao tráfico de drogas e prevenção. Segundo a ministra Gleisi Hoffmann, o governo deverá desembolsar até o fim do ano todo o orçamento previsto para 2013, chegando ao total de R$ 1,8 bilhão.

As ações são realizadas em parceria com Estados e municípios por meio de adesão ao programa - 18 unidades da federação, além do Distrito Federal, já participam da iniciativa. Hoje, o Ministério da Justiça anuncia a adesão dos oito Estados remanescentes (Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e Bahia).

O plano prevê o financiamento público de atividades de comunidades terapêuticas - a pasta assina hoje credenciamento com 55 comunidades para ofertar 3.200 vagas para tratamento de usuários de drogas. De acordo com o ministério, até o final deste mês estarão disponíveis 6.800 vagas - a meta é chegar, assim, a 10 mil vagas.

Observatório

A pasta lança hoje, em cerimônia, um site específico com informações sobre drogas e assuntos relacionados - no espaço, há estatísticas, pesquisas e relatórios sobre o tema e assuntos correlatos.

O chamado "Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID) pode ser acessado no endereço http://www.brasil.gov.br/observatoriocrack

Participam do evento, além do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e José Elito (Gabinete de Segurança Institucional).

"Não foi um desafio simples. (...) Não era uma situação conhecida do setor público. Nunca tínhamos trabalhado nessa situação nem tínhamos política estruturada de enfrentamento ao crack", disse a ministra da Casa Civil.

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