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A Polícia Militar (PM) informou que vai abrir um inquérito para investigar o caso de um adolescente de 15 anos que foi atingido por quatro tiros durante a Parada Gay, realizada no último domingo (19), em Curitiba. O jovem levou um em cada braço e dois nos pés. Dois dos quatro tiros teriam sido disparados pelo próprio revólver calibre 38 que o rapaz portava. A família do garoto acusa a PM e sugere a realização de um exame de balística para esclarecer qual teria sido a origem dos disparos.

O irmão do jovem prestou depoimento sobre o caso na Delegacia do Adolescente. Em sua versão, o adolescente fugiu ao perceber a abordagem e foi alvejado duas vezes. Na sequência, os policiais teriam usado a arma do garoto para efetuar os outros disparos.

Segundo a PM, o rapaz fugiu da abordagem, entrou em um beco e disparou duas vezes contra os policiais antes de ser baleado. A arma disparada contra o adolescente seria uma pistola ponto 40 dos policiais. A PM ainda informa que o revólver do jovem é calibre 32 e não 38.

No domingo, quando o incidente ocorreu, os oficiais informaram à sala de imprensa da PM que o jovem foi encaminhado ao Hospital Evangélico com um tiro na perna. Porém, segundo o próprio hospital e a família da vítima, ele foi atingido por quatro disparos. O adolescente teve alta no fim da tarde desta terça-feira (21).

O pai do adolescente, o entregador Sebastião Moreira, de 58 anos, afirma que o filho andava armado em uma tentativa de se proteger, porque estaria jurado de morte no bairro em que mora. O garoto conta que iria ao Shopping Mueller com outros dois rapazes, mas que passariam pela Parada da Diversidade em busca de drogas quando foram abordados pelos policiais.

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