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Os oito policiais militares lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa, Fallet e Fogueteiro acusados de torturar quatro jovens foram presos administrativamente neste sábado. De acordo com a denúncia revelada pelo Jornal O Dia, as vítimas contaram na 6.ª DP (Cidade Nova) que foram torturados e roubados por oito PMs da UPP quando voltavam de Santa Teresa. Eles foram parados em uma blitz, que teria terminado ainda com uma mulher baleada.

Em nota, o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa, Fallet e Fogueteiro afirma que foi informado ainda na manhã da sexta-feira sobre as denúncias. Diante disso, o comandante determinou que a supervisão da unidade apresentasse os agentes à autoridade policial.

“Após prestarem depoimento na delegacia, eles foram presos administrativamente. As armas que os PMs usavam foram apresentadas ao delegado. A 8° Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos”, afirma trecho da nota.

De acordo com a reportagem do jornal O Dia, os jovens, que não foram identificados, contaram à polícia que o caso aconteceu na Rua Prefeito João Felipe, em Santa Teresa. Eles relataram que sofreram ferimentos nas perna e nos braços por uma faca quente. Um deles teve também o saco escrotal queimado por uma faca quente e o cabelo incinerado com um isqueiro. Eles afirmam ainda que foram obrigados a praticar sexo oral enquanto um PM filmava a cena na rua. Um adolescente de 13 anos teria ficado com as orelhas feridas e um homem teria sido agredido no peito e levado para o hospital com falta de ar. Os jovens afirmam ainda que tiveram pertences levados pelos PMs.

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