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Amanda Rossi: três pessoas estão presas pelo assassinato. | Álbum da família
Amanda Rossi: três pessoas estão presas pelo assassinato.| Foto: Álbum da família

A Polícia Civil anunciou ontem em Londrina ter solucionado parte do mistério que envolve a morte da estudante de Educação Física Amanda Rossi. Três pessoas que estavam presas desde dezembro foram denunciadas por homicídio e tiveram as prisões preventivas decretadas. A polícia continua a investigação para tentar encontrar um suposto mandante do crime. "Em relação a esses que estão presos não há dúvidas", disse o secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari.

Amanda foi vista pela última vez em 27 de outubro de 2007 em um festival de danças. Seu corpo, estrangulado, foi encontrado dois dias depois na casa de máquinas da piscina da Universidade Norte do Paraná (Unopar), onde ocorria o festival. Segundo o secretário, foram ouvidas mais de cem pessoas e o inquérito alcançou cerca de 3 mil páginas. Foram presos Luiz Vieira Rocha, de 34 anos, Alan Aparecido Henrique, de 29, e Dayane de Azevedo, 24.

Entre as provas colhidas pela polícia está a confissão de Dayane, que envolveu os outros dois. "Foi uma confissão clara e precisa", acentuou Delazari. De acordo com a polícia, ela disse ter atraído Amanda para a casa de máquinas com a justificativa de que uma professora queria falar com ela. No local, acertou um golpe em Amanda, que foi estrangulada por Henrique. Rocha teria vigiado a porta. Eles teriam agido com a promessa de recompensa.

A polícia não revelou quem teria oferecido a recompensa. Segundo o secretário, já há um suspeito sendo investigado, mas "faltam elementos" que comprovem a participação. O inquérito está sob sigilo de Justiça.

Pena

A promotora criminal Suzana Lacerda, em entrevista à Rádio Paiquerê AM, de Londrina, afirma que as investigações prosseguem. Segundo ela, as prisões dos três envolvidos no crime foram convertidas de em preventivas. "Existem elementos que apontam o envolvimento deles no crime", afirma. A promotora informou que ofereceu denúncia por homicídio triplamente qualificado, que pode levar de 12 a 30 anos de prisão.

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