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Cenário da chacina, à beira do Rio Paraná: 15 corpos foram encontrados pela polícia | Antonio Roberto/Umuarama Ilustrado
Cenário da chacina, à beira do Rio Paraná: 15 corpos foram encontrados pela polícia| Foto: Antonio Roberto/Umuarama Ilustrado

Mulher que ficou refém durante a ação dos criminosos explica o que aconteceu

A polícia paranaense trabalha em parceria com a polícia do Paraguai para prender os cinco suspeitos de terem participado da chacina em Guaíra, no Oeste do estado, que resultou na morte de 15 pessoas na tarde de segunda-feira (22). Nesta terça-feira (23), foi divulgado o nome de três suspeitos de participação no crime. Segundo a polícia, Jair Correia, Gleison Correira e Ademar Fernandes Luiz, todos brasileiros, estão envolvidos nas mortes. A prisão provisória dos três já foi decretada.

O secretário estadual da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, está em Guaíra onde deu uma coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (23). De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (Sesp-PR), três prisões provisórias já foram decretadas. As prisões seriam por 30 dias, em princípio. "Os suspeitos já estão identificados e podem ser apresentados já nas próximas horas", afirmou Delazari.

A chacina foi motivada por uma dívida de R$ 4 mil entre narcotraficantes. "Foi um crime terrível, um absurdo, com um número muito grande de vítimas", disse Delazari. O bando de assassinos fugiu de barco para o Paraguai. A Sesp diz ter "100% de certeza" de que se trata de uma quadrilha de brasileiros.

O crime

Das 15 pessoas mortas, duas eram mulheres – uma delas, menor de idade. Segundo a Sesp, algumas vítimas teriam envolvimento com uma quadrilha comandada por Jocemar Marques Soares, mais conhecido como "Polaco", que já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. Oito pessoas ficaram feridas – algumas delas se fingiram de mortas para escapar da execução. Uma mulher e duas crianças escaparam sem ferimentos.

Os feridos foram separados em três cidades. Os feridos mais leves ficaram em Guaíra, já os mais graves foram levados para Umuarama e Cascavel (Oeste).

Contingente

Uma força-tarefa com mais de 200 policiais de Guaíra, Toledo, Cascavel e cidades vizinhas trabalha no caso. Policiais da Rone (Ronda Ostensiva de Natureza Especial), de Curitiba, colaboraram para a captura dos criminosos. Um contingente da PF também colabora com as investigações.

Mais informações em breve

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