A Polícia Civil vai apurar as eventuais responsabilidades criminais pela morte de João Carlos Siqueira Rodrigues, que estava internado havia quatro anos no Hospital Evangélico de Curitiba e morreu no fim de agosto, vítima de erro de um funcionário. Em nota divulgada na tarde de ontem, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou que vai acompanhar as investigações policiais. A Promotoria de Proteção à Saúde Pública de Curitiba afirmou que, em tese, o servidor poderá responder por homicídio culposo quando não há intenção de cometer o crime. O hospital também pode ser responsabilizado, segundo o MP.
Rodrigues ficou conhecido por produzir um livro, mesmo sem sair do leito do hospital. Ele morreu em 28 de agosto, depois de ter permanecido quatro anos internado por causa de uma doença neuromuscular degenerativa. Segundo nota do MP-PR, a principal tese é de que um auxiliar de enfermagem teria desligado o aparelho que mantinha o paciente respirando. O inquérito foi instaurado pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa).
Na quinta-feira, o Hospital Evangélico divulgou o resultado de uma sindicância interna, que reconheceu que o paciente morreu por um "ato falho de um profissional".
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