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A Polícia Civil de Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, afastou a hipótese de Adalto Faria de Prosdócimo, de 25 anos, encontrado morto em um quarto de motel no último fim de semana, ter sido assassinado. Também foi descartada a possibilidade de os dois jovens que o acompanharam terem se omitido e negligenciado socorro à vítima. Prosdócimo era filho do vereador de Almirante Tamandaré, Antônio Ângelo Prosdócimo (PMDB).

"Os elementos nos levam a crer que foi uma morte natural ou causada pelo consumo excessivo de drogas", disse o delegado Antonio Macedo. A polícia aguarda os laudos do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) para concluir o caso.

Nesta semana, os dois homens – que têm 23 e 27 anos de idade – que estavam com Prosdócimo no motel prestaram depoimento na delegacia do município. Segundo o delegado, ambos afirmaram que o filho do vereador estava vivo e passando bem quando eles deixaram o estabelecimento, por volta das 12 horas de sábado (28). A polícia também ouviu duas funcionárias e a supervisora do motel, que apresentaram versões que levam a crer que os jovens falaram a verdade.

De acordo com o delegado Macedo, antes de sair do estabelecimento, um dos rapazes pagou a conta. Antes que eles efetuassem o pagamento, no entanto, uma funcionária interfonou ao quarto e falou com Prosdócimo para confirmar o que havia sido consumido pelo grupo. "Segundo a funcionária, ele [Prosdócimo] parecia estar bem e conversou normalmente. Ele estava consciente e sabia que os amigos estavam indo embora", disse o delegado.

Ao fim da tarde, como Prosdócimo não saiu do quarto, as funcionárias do motel se preocuparam e interfonaram diversas vezes ao apartamento. Como ninguém atendeu, quando a supervisora chegou ao motel, já durante a noite, ela usou uma chave extra para abrir o quarto e encontrou o rapaz morto, na banheira de hidromassagem.

Drogas

Segundo o delegado, Prosdócimo e os amigos haviam passado a noite em bares de Curitiba. Os três teriam ido ao motel para consumir drogas. Em depoimento, os amigos da vítima afirmaram ter usado cocaína no quarto. O uso dos entorpecentes, no entanto, só será confirmado após os laudos conclusivos do IC.

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