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Câmeras de segurança na Rodoferroviária

A Urbs (Urbanização de Curitiba) vai instalar cerca de 50 câmeras de segurança na Rodoferroviária de Curitiba. O prazo para o funcionamento dos equipamentos é de 60 dias (já testados e operando), contados a partir da próxima semana, quando devem começar a serem instaladas as fiações das câmeras. A prefeitura havia prometido uma licitação para o início de janeiro deste ano, mas isso não chegou a ser feito.

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A polícia realizou na tarde desta quinta-feira (26) nova coleta de DNA e interrogatório de um homem que pode ter matado a menina Rachel Genofre, cujo corpo foi localizado dentro de uma mala na rodoviária de Curitiba em novembro do ano passado. O suspeito, cuja identidade não foi revelada pela polícia, foi liberado. De acordo com a delegada Vanessa de Alice, responsável pelo caso, já foram realizados mais de 30 exames de DNAs.

A denúncia desta tarde partiu do Programa 190, conduzido pelo vereador Roberto Aciolli (PV). De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), um homem teria dito ao repórter Kândido de Oliveira que viu o assassino andando com a garota no dia anterior ao do encontro do corpo dela. Horas depois, o suspeito estaria andando com uma mala de viagem pelo Centro de Curitiba. Oliveira encontrou o denunciado dias depois. Ele seria um aposentado.

Em meio a uma entrevista gravada nesta manhã, a Polícia Militar foi chamada e abordou o suspeito. Segundo a reportagem do programa, o homem deu um endereço diferente aos policiais do que teria dito na entrevista. Oliveira diz que o homem admitiu ser um frequentador da Biblioteca Pública do Paraná, local em que a menina Rachel era presença constante. O suspeito foi levado ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) onde prestou depoimento. A Polícia Civil também coletou mostras biológicas para fazer um exame de DNA, que deve ficar pronto em até 30 dias, de acordo com a Sesp.

Investigações

"Várias pessoas foram ouvidas. Temos outras linhas de investigação, de casos de pessoas ligadas à família e amigos que depois do crime saíram da capital. Todos que tinham contato com a menina estão sendo investigados", afirmou a delegada-adjunta do Cope Vanessa de Alice na tarde de quarta-feira (25).

Rachel estava desaparecida desde as 17h30 do dia 3 de novembro, quando saiu do Instituto de Educação, onde estudava. A menina ia e voltava sozinha da Vila Guaíra, onde morava, até a escola, de ônibus, todos os dias. O desaparecimento estava sendo investigado pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).

No dia seguinte, uma mala com o corpo da estudante foi encontrada embaixo de uma das escadas do setor de transporte estadual da Rodoferroviária, por uma família indígena, que estava morando no local havia duas semanas. O corpo estava inteiro, ainda com o uniforme do colégio e apresentava sinais de estrangulamento. Os médicos do IML confirmaram que a menina sofreu violência sexual.

O crime chocou família, amigos, e pais colegas da menina. Rachel cursava a 4ª série quando foi morta. Na 3.ª série, ela ganhou o terceiro lugar no 13.º Concurso Infanto-Juvenil de Redação, promovido pela Seção Infantil da Biblioteca Pública do Paraná. Este ano recebeu o primeiro prêmio no mesmo concurso.

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