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 | Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

Uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal coletou dados de duas sedes da mineradora Samarco, nesta quarta-feira (17), em Mariana (MG) e em Anchieta (ES), e na casa de um técnico da empresa Vogbr em Viçosa (MG).

Não foi levado nenhum equipamento digital, mas foram copiadas informações do sistema da empresa, além de e-mails e conversas no chat (bate-papo) interno.

De acordo com o delegado que conduz as investigações, Roger Lima, a operação ocorreu mais de cem dias após o rompimento da barragem, em novembro, porque os agentes buscam confirmar informações obtidas em depoimentos.

Eles também procuram dados que apontem que as empresas sabiam de problemas na estabilidade da barragem antes que ela ruísse.

A Vogbr fez a avaliação de estabilidade e segurança da barragem de Fundão nos últimos três anos.

Procurada, a Samarco informou, em nota, que “colaborou com a diligência policial, assim como vem fazendo desde o início das investigações das causas do acidente com a barragem de Fundão”.

A reportagem não conseguiu localizar representantes da Vogbr.

INDICIADOS

Em janeiro, sete pessoas foram indiciadas pela PF no processo que apura crimes ambientais no rompimento de Fundão, entre eles o então diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi.

A Samarco e a Vale, uma de suas controladoras, além da Vogbr, também foram indiciadas.

No vazamento de lama de Fundão, 19 pessoas morreram.

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