A Polícia Federal está investigando uma série de ameaças a médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em um posto de Cascavel (PR). A situação chegou a um ponto que obrigou os profissionais a criar uma rota de fuga pra casos de emergência.
A agência do INSS fica em uma avenida no centro de Cascavel. Entram e saem do local 600 pessoas por dia, vindas de 15 municípios. Na semana passada, um homem de 56 anos, que não conseguiu renovar um auxílio-doença, ateou fogo no salão de atendimento. Ele enganou o vigia dizendo que levava galões de detergente, mas levava gasolina. Estragou móveis, equipamentos, fiação elétrica. Oitenta pessoas, entre servidores e segurados, fugiram às pressas.
Esse foi apenas o mais recente episódio de violência contra os funcionários - uma equipe que está preocupada, com medo. Prova disso é uma abertura nos fundos do consultório. Uma rota de fuga, construída para os médicos peritos, e usada em casos de agressão ou ameaça.
A rota foi improvisada com um recorte na parede de todos os consultórios. A ideia da área de escape surgiu há quase um mês, depois que uma médica teve que enfrentar um contribuinte furioso. Os colegas ouviram a gritaria e invadiram a sala, para impedir o ataque. Outro médico, que não quis se identificar, também já foi vítima de ameaças.
-
Como a PGR deve preparar a denúncia contra Bolsonaro por suposta tentativa de golpe
-
Alexandre Garcia e Constantino: “Armadilhas ditatoriais”; acompanhe o Sem Rodeios especial de 1 ano
-
Projeto de lei sobre moderação de conteúdo em redes sociais avança no Senado
-
Lula mantém discursos radicais enquanto governo busca nova estratégia de comunicação
Propostas de emenda escancaram que ameaças do novo Código Civil são reais
Propostas do novo Código Civil trazem riscos à autoridade dos pais
Juristas veem ameaça à liberdade de imprensa em ação que pede a cassação da Jovem Pan
STF julga se mãe não gestante em união homoafetiva tem direito a licença-maternidade
Deixe sua opinião