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Uma vendedora de 22 anos denunciou à Polícia Civil ter sido vítima de estupro coletivo, na madrugada de domingo (7), em Penápolis, interior de São Paulo. Ela contou ter sido abordada em um bar da cidade e colocada à força em um carro por quatro rapazes. Levada a um motel, na rodovia Assis Chateaubriand, ela foi obrigada a manter relações sexuais como todos eles. Os jovens usaram os celulares para filmar a violência sexual. A polícia já identificou os suspeitos, mas eles não tinham sido ouvidos até a tarde desta segunda-feira (8).

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Conforme a denúncia, a jovem disse que estava com uma amiga no bar quando cinco rapazes as abordaram. Enquanto um deles conversava com a amiga, os outros a levaram para fora e a obrigaram a entrar em um carro. Ela conta que estava embriagada e não conseguiu reagir. Os rapazes alegaram que apenas um deles ficaria com ela, mas todos entraram no quarto do motel. Segundo ela, os quatro a estupraram e gravaram as cenas com um celular.

Duas horas depois, eles a deixaram na casa de um amigo, onde ela dormiu. De manhã, a vendedora foi a pé até a casa dos pais e relatou o ocorrido.

A Polícia Militar localizou a casa onde ela passara a noite e ouviu o amigo dos suspeitos, arrolado como testemunha.

A jovem passou por exames no Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil aguarda o laudo para o possível indiciamento dos suspeitos pelo crime.

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Caso se repete

No final de maio deste ano, um caso comprovado de estupro coletivo revoltou o país. Uma jovem de 16 anos denunciou à Polícia Civil do Rio de Janeiro ter sido vítima de um estupro cometido por 30 homens no morro da Barão, em Jacarepaguá, na zona oeste da capital.

Após o depoimento, a adolescente passou por exames em um hospital público, onde recebeu um coquetel de medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Nas redes sociais, circulou um vídeo de menos de um minuto em que a vítima aparecia nua, ferida e desacordada. Na gravação, um grupo de homens, em meio a risadas, diz que ela foi violentada por “mais de 30”.

Jurada de morte por traficantes do Morro da Barão, a vítima - que foi violentada em ao menos duas ocasiões, segundo laudo da polícia - precisou deixar o estado com a família.

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