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Manifestantes pediram Justiça para o caso da morte de Andersandio Soares Franco, assassinado na última terça-feira (21) nas proximidades de um shopping em Curitiba | Walter Alves/Gazeta do Povo
Manifestantes pediram Justiça para o caso da morte de Andersandio Soares Franco, assassinado na última terça-feira (21) nas proximidades de um shopping em Curitiba| Foto: Walter Alves/Gazeta do Povo
  • Moradores da região e amigos de Andersandio Soares Franco, morto na terça-feira (21) nas proximidades de um shopping no bairro Água Verde, fizeram uma manifestação para pedir Justiça

A Delegacia de Homicídios (DH) deve pedir ainda nesta quinta-feira (23) a prisão preventiva de Aldeildo Fonguer, suspeito de ter assassinado o jovem Andersandio Soares Franco, de 22 anos, ao lado do Shopping Água Verde no final da tarde desta terça-feira (21). A informação foi confirmada pelo delegado titular da DH, Rubens Recalcatti no final da tarde desta quinta. A Polícia Civil ainda não tem informações do paradeiro do suspeito e também não se sabe onde está a arma utilizada no crime.

Nesta quinta-feira, moradores da região do Água Verde e amigos da vítima fizeram uma manifestação no local da morte do rapaz para pedir Justiça.

Segundo Recalcatti, é possível que a decretação da prisão possa sair nesta sexta-feira (24). "Os indícios mostram que ele é o autor", declarou o delegado. Até agora, 12 pessoas foram ouvidas no inquérito que investiga a morte de Andersandio. "Algumas delas são muito importantes para esclarecer realmente a verdade dos fatos", completou Recalcatti. O delegado já foi contatado por um advogado que representaria Adeildo, que pode se apresentar espontaneamente na delegacia em breve.

Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta, Recalcatti disse que os disparos contra Andersandio teriam sido efetuados por Aldeildo Fonguer, construtor autônomo que mora próximo ao shopping. A Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba identificou o suspeito na quarta-feira (22), mas ainda não havia mandado de prisão contra ele.

Franco teria sido morto com dez tiros. A informação não foi confirmada pela DH. De acordo com o delegado, essa questão ainda é avaliada. O suspeito de ter matado o jovem seria morador do prédio residencial que abriga o shopping. Já Franco, segundo informações de uma ex-vizinha do rapaz, morava na Rua Marquês do Paraná, nas proximidades do shopping.

Motivo do crime

O delegado titular da DH, Rubens Recalcatti, confirmou que a motivação do crime tem relação com o incômodo que um grupo de jovens - do qual Andersandio participava - causava aos moradores da região. Segundo ele, um grupo de adolescentes e alguns adultos reuniam-se no calçadão na lateral do shopping e faziam algazarra, enquanto andavam de skate e consumiam bebida alcoólica. "Eles perturbavam os moradores e quem passava por ali", disse Recalcatti. Na semana passada, Aldeildo teria se envolvido em uma briga com o grupo. Na época, um adolescente foi apreendido pela Polícia Militar (PM) após a confusão.

Aldeildo teria ido conversar com Andersandio sobre a confusão da semana anterior na terça, já que o rapaz teria filmado a discussão. O vídeo gravado por Andersandio, que foi divulgado na internet, não foi apresentado à polícia, mas pode ser utilizado no inquérito.

Depois de alguns minutos de conversa, os dois iniciaram uma nova briga, quando Aldeildo teria sacado uma arma e disparado. "O menino que morreu estava com as mãos feridas. Há indícios de que ele tenha batido no Aldeildo", falou o delegado.

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