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O policial federal preso em flagrante por tentativa de homicídio e dano ao patrimônio público em Curitiba foi libertado na noite de sexta-feira (21). Segundo o advogado que representa o agente, Almir Mendes, ele retornou para o Pará, estado onde serve a Polícia Federal, e não quer falar com a imprensa.

Na madrugada de segunda-feira passada (17), o agente e uma juíza federal do Mato Grosso tentaram entrar em um quarto de um hotel do Centro que cobra em média R$ 120 a diária. Houve confusão após uma divergência do policial com o porteiro sobre a necessidade do preenchimento de uma ficha.

O casal acabou forçando a entrada no hotel e entraram no quarto errado. No apartamento, havia uma idosa que estava se recuperando de uma cirurgia. Depois, o casal desceu ao térreo e se deparou com seguranças particulares do estabelecimento. Dois tiros foram disparados da arma do policial federal. Segundo a administração do hotel, o policial atirou contra os seguranças. O advogado do policial afirma que os disparos se deram em razão de uma luta corporal com os seguranças.

A Polícia Militar foi até o local e deteve o casal. Eles foram conduzidos até o 1º Distrito Policial. O acusado ainda teria danificado a parte interna do camburão de um carro da polícia. O policial então foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e dano ao patrimônio público. A juíza assinou um termo circunstanciado por desacato e logo foi liberada. O escritório de advocacia que representa a magistrada não retornou as ligações da reportagem até o começo da tarde desta segunda-feira.

O policial ficou preso até as 21h de sexta na superintendência da Polícia Federal. A corregedoria da PF diz que apura o caso de maneira rigorosa. Segundo Altair Menosso da Costa, chefe do Setor de Comunicação Social da PF no Paraná, a instituição só se pronunciará depois dos fatos serem esclarecidos.

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