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Um soldado da Polícia Militar (PM), identificado como Carlos Murilo Galina, foi baleado na madrugada desta terça-feira (26) pela mulher, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Civil, a arma usada por Josiane de Almeida para disparar o tiro é de cautela do governo, ou seja, a que o policial utilizava para trabalhar. Ele foi socorrido, mas não resistiu ao ferimento e morreu por volta das 10 horas.

De acordo com o delegado Antônio Macedo Júnior, titular da Delegacia de Campo Largo, a mulher confessou o crime. Em depoimento, ela contou que a briga entre eles começou por causa de ciúme.

Conforme o depoimento, o policial teria ido buscar a mulher na casa dos pais dela, na noite desta segunda-feira (25). Ela disse ter passado todo o final de semana lá depois de uma briga entre o casal.

Ao chegarem em casa, de acordo com a autora dos disparos, eles fizeram um churrasco. Antes de irem dormir, no entanto, começaram a brigar novamente. O policial teria desconfiado de supostas traições da mulher. Por isso, o casal começou a discutir. Josiane contou então que o marido tentou enforcá-la, além de agredi-la física e verbalmente.

Depois da discussão, o policial pegou a arma e apontou para a mulher, que estava com o filho deles, de dois anos e oito meses, no colo. Ele teria até mesmo engatilhado o revólver, mas não atirou. Depois de um descuido do homem, Josiane conseguiu pegar a arma e disparar. O policial levou um tiro e, ainda consciente, pediu para que a mulher chamasse por socorro.

Segundo o delegado, Josiane não resistiu à abordagem policial. Ela foi presa em flagrante e está detida na Delegacia de Campo Largo.

O policial, que era lotado no 17º Batalhão e ingressou na PM em 2012, foi encaminhado em estado grave ao Hospital Nossa Senhora do Rocio, mas não resistiu e morreu na manhã desta terça-feira.

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