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Uma das cerimônias de entrega de viaturas realizadas durante o governo Beto Richa (PSDB) | Antônio More/Gazeta do Povo/Arquivo
Uma das cerimônias de entrega de viaturas realizadas durante o governo Beto Richa (PSDB)| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo/Arquivo

O governo estadual comprou 1.100 novas viaturas paras as Polícias Civil e Militar e para o Corpo de Bombeiros do estado. O anúncio do investimento de R$ 111,3 milhões foi feito hoje por meio da Agência Estadual de Notícias. Foram sete lotes divididos empresas vencedoras quatro empresas – Renault (quatro lotes) e Fiat, Toyota e Volkswagen com um lote cada uma. O edital da licitação previa um custo máximo de R$ 137.784.948,15 para a compra dos veículos.

A partir de segunda-feira (19), as empresas têm três dias para apresentar toda documentação necessária para homologação da conclusão da concorrência. Segundo o governo estadual, as novas viaturas serão distribuídas para todas as regiões do Paraná com base nos índices de criminalidade.

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Para a PM serão 135 veículos SUV (Renault), 270 minivans (Fiat), 135 hatchback (Toyota), 135 caminhonetes 4x4 (Volkswagen) e 90 caminhonetes 4x2 (Renault). Todos são plotados, equipados com sistema AVL (localização por satélite), celas para transporte de detidos e sinalizadores acústico e visual.

O Corpo de Bombeiros receberá 135 veículos SUV (Renault), com as mesmas especificações dos carros para a PM, com exceção das celas. Para a Polícia Civil serão 200 veículos SUV (Renault) descaracterizados, com AVL e sinalizadores.

No mesmo processo licitatório, junto com as viaturas, serão comprados 1.200 radiotransmissores, ao valor total de R$ 5.759.856,00, cuja empresa Motorola foi a primeira colocada no processo.

Aluguel e falta de manutenção

A aquisição das viaturas acontece alguns meses após o próprio governo do estado alugar 200 viaturas de porte pequeno para a Polícia Militar. A locação foi realizada depois de uma onda de assaltos na região de Curitiba. Na época, cada veículo custaria R$ 3.054 por mês. O valor anual da frota locada seria de R$ 7,3 milhões. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), na época, o custo ficou 45% abaixo do teto estipulado no processo licitatório.

Em junho, as viaturas da PM não entravam em ação em razão da falta de manutenção. A burocracia para a os consertos dificultavam todo o processo de conserto nas oficinas mecânicas. À época, para agilizar o trâmite e garantir que a polícia possa atender ocorrências, moradores de alguns bairros de Curitiba realizaram por conta própria os consertos necessários nos veículos da corporação.

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