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O prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT), afirmou que a retomada das negociações com os professores municipais só ocorrerá a partir de maio. Nesse período o índice de gastos com pessoal estará abaixo do limite prudencial (51,3% da folha) - estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A categoria paralisou as atividades na quinta-feira e o ano letivo não começou na rede municipal na cidade do Oeste do Paraná.

O Relatório de Gestão Fiscal publicado em 30 de janeiro demonstrou que a prefeitura ultrapassou o limite, atingindo 53,2%.

Na manhã desta sexta-feira (15) os professores se concentraram em frente à prefeitura e prometem permanecer no local durante a tarde. A decisão da prefeitura será discutida em uma assembleia dos professores que ocorre no período da tarde. A deflagração de greve não está descartada.

Bueno crítica paralisação

Em nota, Bueno também criticou a paralisação dos professores municipais. Essa sexta-feira (15) é o segundo dia de manifestações por reposição salarial.

O prefeito agradeceu aos professores que não aderiram ao movimento - considerado por ele como "inconsequente" - e disse que vai descontar os dias não trabalhados.

Bueno lamentou a paralisação que, segundo ele, trouxe prejuízos no início do ano letivo. "A atitude do sindicato ocorre em momento absolutamente impróprio e inoportuno, pois neste primeiro quadrimestre (janeiro a abril) o Município está impedido de realizar qualquer ação que implique em aumento de despesa com pessoal", diz a nota.

Os professores também cobram uma definição sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e hora atividade, além do pagamento do salário nacional da categoria para todos os cerca de 1.400 professores.

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