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Um dia depois de ter vistoriado as instalações e considerado que estavam aptas a funcionar, o prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa (PMDB), suspendeu ontem, por 60 dias, o alvará de funcionamento do Instituto Royal. Segundo ele, a suspensão resultou de um acordo com o próprio instituto para que sejam apuradas denúncias de maus-tratos dos animais.

O prefeito recebeu deputados federais que integram uma comissão externa da Câmara criada para apurar os supostos maus-tratos aos cães.

Os deputados tiveram acesso a uma relação de fornecedores de cães da raça beagle ao instituto e constaram que, entre eles, figura a Fazenda Angolana, também localizada em São Roque. O documento mostra que o instituto tinha muitos fornecedores e que a fazenda fornecera, no período de dois anos, três animais.

Os donos da fazenda, que vêm sendo ameaçados por ativistas, haviam negado a venda de beagles ao Royal. Na relação, há indícios de que o instituto vendia os cães após os testes. A direção do instituto divulgara que os cães eram doados, e não vendidos, após os testes.

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