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Empresas ou consórcios interessados na construção e operação do metrô de Curitiba, por meio de parceria público-privada, podem consultar o edital, publicado nesta terça-feira (10), no site da prefeitura.

Os envelopes com a documentação e as propostas devem ser entregues no dia 11 de agosto, das 9 horas ao meio dia, na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo. A vencedora será quem oferecer a menor proposta de tarifa de remuneração por passageiro, a chamada tarifa técnica, cujo teto previsto em edital é R$ 2,55.

O valor é R$ 0,10 maior do que o previsto inicialmente, na minuta do edital. Segundo a secretaria municipal de Planejamento, a alteração é consequência da reinclusão da Estação Santa Regina – entre os terminais Pinheirinho e Capão Raso –, a pedido da população e de técnicos do município. "Esse [R$ 2,55] é o valor máximo que a empresa vencedora receberá por passageiro que utilizar o sistema. A tarifa cobrada do usuário ainda será calculada nos próximos quatro anos, durante a evolução das obras, após uma pesquisa de origem e destino, que começa a ser feita neste ano."

Obras

O contrato deve ser assinado ainda em agosto, mas as obras começam apenas no primeiro semestre de 2015. A previsão é que as 11 estações entre CIC-Sul e Rua das Flores fiquem prontas até 2018. As outras quatro estações até o Cabral devem ser concluídas apenas em 2019.

O custo das obras, que serão feitas na forma de Parceria Público-Privada (PPP), é de R$ 4,6 bilhões. O setor público fará aporte de R$ 3,2 bi (sendo R$ 1,8 bi por parte do governo federal e R$ 1,4 bi da prefeitura e do governo do estado) e a iniciativa privada arcará com o restante do custo.

O contrato para construção e operação do metrô tem duração de 35 anos. A tarifa técnica de R$ 2,55 é o teto que seria praticado hoje. Como o metrô só entra em operação depois da obra, o preço terá correção com base no IPCA. Demanda

Inicialmente, segundo Fábio Scatolin, o metrô deve absorver a demanda da linha sul do atual transporte coletivo. De acordo com a estimativa, a média diária da CIC até a Rua das Flores é de 270 mil passageiros/dia.

Dali até o Cabral, mais 120 mil pessoas são transportadas diariamente. "Nesse primeiro momento, vai absorver esse número, e os biarticulados serão retirados. Mais para frente, espera-se uma mudança de cultura, com as pessoas deixando o carro em casa e indo de ônibus até a estação de metrô", planeja.

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