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Policiais militares do Pelotão de Choque de Cascavel, no Oeste, prenderam, na noite desta segunda-feira (4), Maxwell Antonio Lopes e Silva, 30, acusado de amarrar e atear fogo na da ex-namorada, uma adolescente de 16 anos. O crime aconteceu em Foz do Iguaçu no último domingo. A menor teve 80% do corpo queimado.

Mesmo com uma corda amarrada na cintura, a garota conseguiu se jogar nas águas do Rio Tamanduá, próximo ao local do crime. Os gritos de dor chamaram a atenção de funcionários de uma estação de tratamento da Sanepar que fica próximo ao local. Foram eles que acionaram a equipe médica do Siate para socorrer a garota.

De acordo com o tenente Felipe Malheiros, na noite desta segunda-feira uma denúncia anônima chegou ao 5º Comando Regional da PM com a informação de que o suspeito estava escondido em uma casa no bairro Cataratas e pretendia fugir para Santa Catarina. Uma equipe foi ao local e abordou Silva que não ofereceu resistência. "Ele relatou o que aconteceu e disse que estava arrependido", contou o policial.

Após a prisão ele foi conduzido até a cadeia pública da 15ª SDP (Subdivisão Policial) em Cascavel de onde deverá ser transferido para Foz do Iguaçu.

A adolescente segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Foz e seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (5), a jovem respira com a ajuda de aparelhos e é mantida em coma induzido por medicamentos. Apesar disso, o quadro é considerado estável, ou seja, não houve alterações de segunda para terça-feira.

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