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| Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
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Protesto ocupa sete praças de pedágio no Paraná

Em solidariedade aos manifestos que acontecem no Brasil, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou sete praças de pedágio no Norte do Paraná na manhã deste sábado (29).

Em cada localidade, havia cerca de cem manifestantes. Em ato pacífico, os militantes levantaram as cancelas para liberar a passagem dos carros a partir das 8h30 até por volta das 14h. As reivindicações são o fim dos pedágios, a reforma agrária e maior diálogo do governo com os movimentos sociais.

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Próximas manifestações

Confira a lista dos manifestos agendados pelo Paraná a partir deste sábado:

Mobilização Popular em Curitiba29 de junho (sábado) às 10 horas, na Boca Maldita

O Gigante Acordou – Debate e Manifestação Unificada Pacífica de Curitiba30 de junho (domingo) às 14 horas na Boca Maldita

VI Ato pela Redução da Tarifa de Ônibus2 de julho (terça) às 18 horas, na Boca Maldita

Manifestação no Aeroporto Internacional Afonso Pena2 de julho (terça) às 17 horas, no Aeroporto Internacional Afonso Pena (CWB/SBCT) - São José dos Pinhais/Curitiba

Manifestação no Aeroporto Regional Silvio Name Junior2 de julho (terça) às 17 horas, no Aeroporto Regional Silvio Name Junior (MGF/SBMG) – Maringá

Manifestação no Aeroporto Governador José Richa2 de julho (terça) às 17 horas, no Aeroporto Governador José Richa (LDB/SBLO) - Londrina

Manifestação no Aeroporto de Cascavel2 de julho (terça) às 17 horas, no Aeroporto de Cascavel (CAC/SBCA) - Cascavel

Manifestação no Aeroporto Internacional Cataratas2 de julho (terça) às 17 horas, no Aeroporto Internacional Cataratas (IGU/SBFI) - Foz do Iguaçu

#ForaFeliciano– Curitiba! Quem está derrubando o preço das tarifas, vai derrubar Feliciano!10 de julho (quarta) às 18 horas, na Praça Santos Andrade

Marcha das Vadias Curitiba 201313 de julho (sábado) às 11 horas, na Praça da Mulher Nua

  • Concentração da manifestação neste sábado (29) começou por volta das 10h na Boca Maldita, no centro de Curitiba
  • Manifestantes concentram-se neste sábado (29) na Boca Maldita, no centro de Curitiba

Representantes de mais de 60 entidades promoveram na manhã deste sábado (29), um ato unificado no centro de Curitiba. Os manifestantes se concentraram na Boca Maldita às 10 horas, saíram em passeata pela Rua XV de Novembro e chegaram à Praça Santos Andrade às 11h40, onde lideranças dos movimentos sociais discursaram em um caminhão de som a respeito das reivindicações da manifestação. A organização do evento estima que mais de 2 mil pessoas participaram do protesto. Já a Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran), que acompanhou o manifesto e orientou o tráfego de veículos durante a passeata, calcula que pouco mais de 1,5 mil pessoas estiveram presentes. VÍDEO: veja como foi a manifestação

Veja fotos da manifestação

As principais reivindicações do manifesto foram a redução da tarifa do ônibus para R$ 2,60 – e para R$ 1,00 nos domingos - e abertura da "caixa-preta" da URBS. Os manifestantes se posicionaram em favor da reforma política, reforma agrária, passe livre, liberdade sexual e redução da jornada máxima de trabalho de 44 para 40 horas e maior democratização dos meios de comunicação no país, entre outras pautas.

Servidores municipais de Curitiba pediram melhorias nas condições de trabalho. Uma das categorias profissionais mais presentes foi a dos educadores, que reivindicaram, principalmente, isonomia salarial e redução do número de alunos por sala de aula.

Participaram do protesto lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Central única dos Trabalhadores (CUT), do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e mais de 60 outras entidades - entre sindicatos, movimentos sociais e coletivos estudantis - que definiram suas pautas em assembleia na última segunda-feira (24).

O protesto começou na Boca Maldita às 10 horas com cerca de 400 pessoas, mas por volta de 11h30 já havia mais de 2 mil. Ao contrário de outros protestos, este incluiu e permitiu bandeiras de partidos políticos e de movimentos sociais.

Segundo Alexandre Boing, membro da Frente de Luta pelo Transporte, em uma democracia é necessária a liberdade total de manifestação de diferentes ideais. "Por isso, as bandeiras podem ser usadas sem nenhum problema", diz. Um dos pontos que ele cobra agilidade do governo federal é a reforma política. "Se o plebiscito acontecer e a decisão do povo for respeitada será um avanço", defende.

Para André Machado, coordenador da Plenária Popular, é essencial a população se unir para buscar melhorias para a sociedade. "A gente quer redução da passagem do transporte coletivo e melhorias na saúde", diz.

Uma das manifestantes que se juntou durante a passeata foi a aposentada Marília Milani, de 67 anos, que mostrava um cartaz pedindo melhorias na saúde e na educação. Marília afirma ter se juntado ao protesto por convicção às bandeiras. "Sou a favor da reforma política, mas acho que esse processo só pode ser feito com a participação do povo. As pessoas precisam ser ouvidas antes de os políticos tomarem as decisões", defende a aposentada.

Outros protestos

O protesto é o terceiro de grande porte nesta semana. Na última quarta-feira (26), cerca de 600 pessoas se reuniram para pedir a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Nesta sexta, cerca de 300 pessoas se reuniram para exigir reforma política.

Paralisação

No dia 11 de julho as centrais sindicais programam uma paralisação em todo o país, numa onda de mobilização batizada pela categoria como "Dia de Luta". O motivo será pressionar a presidente Dilma Rousseff a dar mais atenção à pauta trabalhista entregue ao governo em março deste ano, que inclui, por exemplo, a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.

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