Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Vestidos

Quanto mais pesado, mais luxuoso

Vestidos longos, com várias camadas de tecido e extremamente pesados representavam opulência. Por isso, engana-se quem pensa que era fácil se vestir como uma rainha.

A professora de História da Moda Daniela Nogueira, do curso de Estilismo em Confecção Industrial do Senai, lembra que a palavra vestimenta deriva de investimento, ou seja, quanto mais adornos e tecidos o vestido tiver, mais luxuoso ele será. Por isso era comum as rainhas usarem fio de ouro, pérolas e muito bordado. Para dar vida a tanto tecido, elas colocavam armações que, normalmente, eram feitas de madeira. "As portas dos palácios eram grandes com o propósito de permitir o desfile de vestidos, porque eles não passavam em portas normais", comenta Daniela.

Como as rainhas, em sua maioria, viveram durante a Idade Moderna, elas seguiram também a moda cultural. Elizabeth I, durante o Renascimento, costumava usar vestidos cônicos, sem muito babado e com um corpete em formato de triângulo. No período Barroco, os vestidos têm mangas bufantes e grandes. No Rococó, eles passam a ser mais sensuais, com decotes diferentes, com flores e diversos laços.

É importante lembrar ainda que a estampa dos vestidos era escolhida conforme o reinado: na Inglaterra, as rainhas usavam tecidos com muitos bichos, em alusão à caça. Em algumas monarquias, elas também tinham no vestido o brasão da corte. Uma única rainha tinha, em média, cerca de 200 peças, que eram produzidas desde a infância como símbolo de uma boa herança. Todos eram guardados em grandes baús.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.