Maringá - A tropa de choque da Polícia Militar usou balas de borracha, bombas de efeito moral e cães para conter a rebelião no Centro de Detenção Provisória de Maringá. Cerca de 20 presos ficaram feridos. Dois deles tiveram de ser levados ao hospital, mas retornaram no mesmo dia. O motim teve início por volta das 16h30 de segunda-feira e foi controlado cinco horas depois.
A confusão teve início quando os presos começaram a ser recolhidos do banho de sol. Eles exigiam mais tempo nos pátios. As celas e parte da lavanderia do presídio ficaram parcialmente destruídas. Das 160 celas, 30 foram danificadas. Colchões foram queimados e as barras de ferro dos tanques de lavar roupas e das camas de concreto foram usadas como armas pelos detentos.
A maioria dos presos foi ferida pelos tiros de borracha e por mordida dos cães. Em entrevista, o diretor do presídio, Aclínio José do Amaral, disse que os presos foram feridos levemente e sem risco à vida.
Segundo os advogados dos detentos, os presos reivindicavam dia de visita íntima, televisão nas celas e maior tempo de banho de sol. De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Maringá, César Moreno, não faz parte das normas do presídio equipar celas com televisões ou estipular dias de visitas íntimas.
Aproximadamente 180 presos tiveram de ser transferidos em função de as celas terem sido destruídas. Ao todo, o Centro de Detenção comporta 900 presos e no momento do motim estava com 897 pessoas.
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