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São Paulo - Terminou por volta das 15 horas de ontem a rebelião no conjunto penal de Serrinha (BA), após mais de dois dias de negociações com os detentos. Um preso que era mantido refém pelos colegas foi morto durante o motim, que começou por volta das 8 horas de segunda-feira. Outros três detentos que foram feitos reféns foram transferidos para uma prisão em Salvador.

A direção do presídio lacrou as portas e isolou os rebelados. O fornecimento de energia elétrica e água do local foi suspenso, e a Polícia Militar reforçou a segurança externa do conjunto penal. Segundo a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, os presos se entregaram pois estavam com fome e sede. Não houve ação de invasão ao presídio.

Ainda segundo a secretaria, a principal reivindicação dos amotinados era a transferência de 14 presos para um presídio na capital do estado. Todos integravam um grupo transferido para Serrinha após ordenar, de dentro de outras prisões, uma onda de atentados em setembro do ano passado que deixou 11 feridos, entre eles quatro policiais.

Ao todo, 25 presos participaram da rebelião em uma área do presídio chamada de "seguro". Neste pavilhão, há oito celas que abrigam os detentos considerados mais perigosos e os ameaçados de morte pelos demais presos. O local foi destruído durante o motim, e os rebelados foram removidos a outro pavilhão do mesmo conjunto penal. O detento morto no motim foi identificado como Joselito Alves da Silva, conhecido como Carioca.

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