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Adequações no ferryboat devem garantir mais agilidade na travessia da baía de Guaratuba já no próximo feriado | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Adequações no ferryboat devem garantir mais agilidade na travessia da baía de Guaratuba já no próximo feriado| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Quem depende do ferryboat para atravessar a baía de Guaratuba pode ter uma esperança de mais agilidade na travessia neste fim de ano. Quatro das cinco embarcações foram reformadas e, além de melhorias para a acomodação dos passageiros, duas embarcações tiveram aumento da capacidade dos carros transportados, de 30% cada. As mudanças já estarão valendo para os feriados de novembro e toda a temporada de verão.

INFOGRÁFICO: Veja os horários de pico para a travessia

Isso ocorre porque o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) prevê um aumento no movimento na travessia de até 30%, por causa das obras que são realizadas na BR-376. A orientação para os motoristas é de optarem por horários alternativos para cruzar a baía. De acordo com o superintendente da regional Leste do DER-PR, Sérgio Moreira Gomes, a capacidade de transporte chega a 600 veículos por hora, em travessias de cerca de 20 minutos. Embora não seja possível garantir que não haverá filas, a expectativa é de que o processo ganhe agilidade.

Essas medidas foram uma exigência contratual. No início do ano, a Justiça já havia determinado que a Concessionária da Travessia de Guaratuba (CTG) promovesse reparos emergenciais nas pontes flutuantes do ferryboat. As embarcações Piquiri e Guaraguaçu passaram por um processo de ampliação da capacidade, que passou de 38 veículos para 50. Um terceiro barco, o Nhundiaquara, vai continuar operando com a capacidade menor e passará pela mesma reforma em 2014, após o carnaval. As duas balsas que auxiliam na travessia tem capacidade para 50 e 70 veículos.

De acordo com Gomes, não é possível aumentar a quantidade de embarcações que fazem a travessia porque não há espaço para mais canais de navegação. Além disso, as balsas não podem ter a capacidade aumentada e fazer os ferryboats carregarem muitos veículos a mais também causa outro problema logístico: o canal não teria profundidade suficiente para navegar com tanto peso.

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