A reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, convocada para ajustar o diálogo entre governo e base aliada, terminou com discussão entre líderes pela indicação do relator da Comissão Mista do Congresso que vai analisar a Medida Provisória Mais Médicos.
O imbróglio iniciou-se quando o líder do bloco União e Força, Gim Argello (PTB-DF), dirigindo-se ao líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), disse que o sistema de rodízio de presidentes e relatores das comissões mistas prevê que o cargo seja agora do bloco comandado pelo PTB. E anunciou que indicaria o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) para presidir a Comissão.
Logo após Gim Argello anunciar o nome de Amorim, o líder do PMDB senador Eunício Oliveira (CE), tomou a palavra e afirmou que a indicação para a presidência da comissão era do partido e que o nome do escolhido não era o de Eduardo Amorim, mas o do senador João Alberto (PMDB-MA). "Criou-se um constrangimento esse bate-boca no final", contou o líder do PSB, Rodrigo Rollemberg, que participou do encontro.
Em meio ao "mal-estar" criado diante da presidente Dilma, coube ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), intervir e observar que ali não era o momento e nem o local apropriado para a discussão, que deveria se restringir apenas ao Senado. "O Michel Temer disse que era matéria interna corporis. Então vamos discutir isso Senado", contou o senador Gim Argello. "É claro que coloquei essa questão na reunião, estavam todos os líderes presentes. Eu disse ao líder Pimentel que deve ter algum engano nessa indicação", reconheceu Gim, que provocou a discussão, inconformado com a posição do líder governista.
O senador Eunício Oliveira, por sua vez, negou que tenha pleiteado a vaga da presidência da comissão durante encontro no Planalto. Ele justificou que foi o senador Pimentel quem disse que a vaga era do PMDB, sugerindo que, diante disso, é que o nome do partido era João Alberto.
-
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Deixe sua opinião