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O réveillon de Copacabana deste ano, no Rio de Janeiro, será marcado pelo lançamento oficial da logomarca dos Jogos Olímpicos de 2016. O secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo, divulgou ontem que serão investidos R$ 17,5 milhões no evento – R$ 2,5 milhões a mais que no ano passado. Ao todo, serão acionados cerca de 20 toneladas de fogos de artifício a partir de 11 balsas a 350 metros da orla para um show pirotécnico de 20 minutos na virada do ano.

Quatro palcos temáticos serão montados na areia das praias. O principal será instalado em frente ao Copacabana Palace. Os shows musicais começam às 18 horas. As atrações ainda não foram divulgadas. Segundo a prefeitura, uma atração nacional especial está sendo negociada e, caso seja confirmada, o pagamento do cachê corresponderá ao único gasto do município. O restante dos custos será bancado por cinco patrocinadores: Petrobras, Coca-Cola, Oi, Bradesco e Grupo EBX.

Às 23h45 do dia 31 de dezembro, será feito o lançamento da logomarca. O símbolo será projetado de um balsa ancorada a 250 metros da Praia de Co­­pacabana em telões montados na orla marítima. A prefeitura pretende convidar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ligar o sistema num gesto simbólico do último ato do seu governo. Também poderá estar presente o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o belga Jacques Rogge.

Além dos fogos de artifício, haverá um show de luzes usando raio laser durará cinco minutos. Os desenhos serão feitos por 80 canhões instalados em 40 torres. Já a queima de fogos marcará o retorno da empresária Vivian Pires à organização do show pirotécnico em Copacabana. Vivian estava afastada há dez anos do evento. Ela dirigia a empresa Promo 3 e organizou a virada do ano de 2000 para 2001, quando uma pessoa morreu e 40 ficaram feridas após acidentes com fogos. Naquela época, a queima ainda acontecia na areia da praia.

A Promo 3 e a Brasiltália, que também queimava fogos em Copacabana, foram alvos de diversos processos, mas ninguém foi condenado até hoje. Vivian, que hoje está na empresa Dirah 7, disse que ainda há seis processos em andamento. "Não sou culpada [pelo acidente] e estou provando isso na Justiça", afirmou.

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