Para encurtar distâncias no campo, nada de carros. Os idosos andam principalmente a pé, de bicicleta ou a cavalo, cortando caminho pela lavoura. Com isso, exercem atividades físicas que não são comuns aos velhos que vivem nas cidades. Como se come basicamente o que se planta no terreno, a alimentação é livre de agrotóxicos. Os produtos industrializados e com conservantes passam longe da mesa do morador do campo.
O professor do departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Flávio Guimarães Kalinowski lembra que os moradores da zona rural estão em constante atividade. "Eles se aposentam, mas não param de trabalhar, sempre estão mexendo com sua horta ou cuidando dos seus animais. Com isso, sua capacidade cardiocirculatória é melhor e dificilmente eles apresentam problemas respiratórios", afirma.
A nutricionista Damaris Godoy Leite, de Ponta Grossa, observa que, desde que a roça cultivada seja livre de agrotóxicos, a alimentação tende a ser mais saudável, com maior oferta de legumes, verduras, frutas e fibras. "A alimentação na terceira idade tem de ser diferente porque o metabolismo muda. No campo, se for feito o manejo correto, a alimentação pode ser mais saudável", considera. (MGS)
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