Planejamento, fixação de metas, viagem em família, procurar destinos mais baratos podem fazer os planos de estudar fora se tornar realidade e isso mesmo com a recessão. A queda recente do dólar também ajuda a diminuir os custos com a compra da moeda. O professor de Finanças do Ibmec/RJ Gilberto Braga, aconselha a fixar metas, se planejar e cortar gastos.
“Quem cria uma meta pensa duas, três vezes antes de gastar com itens que não são essenciais. [É preciso] montar um plano de compras mensais de moeda estrangeira e, claro, pesquisar bastante. O tipo de acomodação e o pacote também são escolhas fundamentais. “O tipo de acomodação, por exemplo, é algo que varia muito e é possível economizar bastante em alguns padrões. Também é importante saber o que cada pacote inclui. Em alguns casos é melhor incluir a alimentação na escola, por exemplo, do que ter que arcar com esse custo diariamente”, destaca.
De acordo com Eduardo Heidemann, diretor de intercâmbio da Travelmate, realizar um intercâmbio com a família também pode sair mais em barato. O administrador Bonifácio Silva e a sua mulher, a comerciante Fernanda Freitas, vão juntos com a filha Maria Eduarda, de 14 anos, para Vancuver, no Canadá, em setembro deste ano. Bonifácio vai estudar marketing e Maria Eduarda terá o direito de estudar gratuitamente no país. Eles estão planejando a viagem há quase dois anos.
“O programa de família é um investimento um pouco mais alto, mas vale a pena. Abrimos mão de viagens, minha filha saiu do balé, cortamos todos os gastos possíveis e fizemos muita pesquisa. É preciso economizar bastante, mas é possível”, diz Fernanda Freitas.
Custos
Heidemann aconselha que se preparar de seis a nove meses antes da viagem. A recessão fez esse prazo subir. Antes da crise, com quatro a seis meses de preparação era possível planejar a viagem e manter o custo baixo.
Segundo Heidemann a procura por países com custo de vida mais baixo cresceu nos últimos meses. Os destinos com preços mais competitivos são Canadá, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Já Estados Unidos e Inglaterra estão na lista dos mais caros.
O custo médio de um programa de intercâmbio de estudo de inglês com acomodação e café da manhã para um mês – calculado com o câmbio em R$ 3,491 – para Vancouver e Toronto, no Canadá e Cidade do Cabo, na África do Sul é de R$ 5.500. Já em Nova York, esse valor pula para R$ 9 mil e em Londres para R$ 10.200.
Outro ponto importante é a escolha do pacote, diz Heidemann. Os mais acessíveis são os com possibilidade de trabalho. Há agências que parcelam o valor do programa de intercâmbio em até 24 vezes e não exigem que a viagem seja quitada até o dia do embarque.
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