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 | Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

A mineradora Samarco informou nesta quarta-feira (27) que houve uma movimentação de parte da massa residual da Barragem de Fundão devido às chuvas das últimas semanas” em Mariana, em Minas Gerais. De acordo com a empresa, um alerta foi dado aos funcionários da empresa, que foram retirados do local. A barragem de Fundão rompeu em novembro do ano passado e provocou uma enxurrada de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e deixou 17 mortos e dois desaparecidos.

A empresa informou ainda que “não houve novo vazamento”, e que os rejeitos continuam dentro do complexo de barragens, apesar do deslizamento. Segundo a mineradora, todos os procedimentos de emergência para o caso foram adotados de forma correta. Ressaltou ainda que não foi preciso o uso de sirenes para alertar a população, já que o deslocamento ocorreu apenas no local das barragens.

A assessoria da Defesa Civil disse que a informação de que houve um desprendimento de massa interna na barragem de Fundão é da própria Samarco. Nenhuma equipe do órgão foi enviada ao local, e os procedimentos adotados foram uma decisão da própria empresa.

Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mariana afirmou por volta das 16h que não tinha sido comunicada do ocorrido.

Leia a íntegra da nota da Samarco:

“A Samarco informa que ocorreu, na tarde de hoje, 27 de janeiro, uma movimentação de parte da massa residual da Barragem de Fundão devido as chuvas das últimas semanas.

De forma preventiva e seguindo seu Plano de Emergência, os empregados, que atuam próximo à área afetada, foram orientados a deixar o local.

Não houve a necessidade de acionamento de sirene por parte da empresa. As defesas civis de Mariana e Barra Longa foram devidamente informadas.

Ressaltamos que o volume deslocado permanece entre a barragem de Fundão e Santarém, dentro das áreas da Samarco. A Samarco reafirma que as estruturas das barragens de Germano e Santarém permanecem estáveis com base no continuo monitoramento”.

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