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Policiais federais, civis e militares fazem um esquema especial de segurança na rodovia Hélio Smidt na tarde desta sexta-feira (28). A operação é feita para evitar que uma manifestação que segue para o local feche a via, que leva ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).

Por volta das 17h30, não havia registros de problemas no trânsito da rodovia. Segundo policiais ouvidos pela reportagem, os manifestantes deveriam chegar à via por meio da rodovia Presidente Dutra.

Mais cedo, os passageiros que tinham voos marcados no aeroporto foram orientados a chegar com antecedência ao terminal por conta da manifestação marcada para começar às 16h, no centro da cidade. O alerta foi feito pela GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, e pela companhia aérea TAM.

Caso o protesto chegue à rodovia Hélio Smidt, poderá prejudicar a chegada dos passageiros com voos que saem no final da tarde e à noite, principalmente com rotas para a Europa e Estados Unidos. Os carros policiais aguardavam a possível chegada dos manifestantes no acostamento.

O ato foi marcado pelo Facebook e, segundo o comunicado, teria o trajeto definido na hora. Entre as reivindicações estão mais hospitais e melhora na qualidade dos serviços de saúde.

A TAM alertou que os passageiros que desembarcarão no aeroporto até a madrugada de sábado devem ficar atentos ao trajeto de saída. "A TAM informa ainda que vai isentar seus passageiros das taxas de remarcação ou de reembolso de passagens nos voos que partem ou chegam a Guarulhos hoje e na madrugada de sábado", disse a empresa, em nota.

A pé

No último protesto que ocorreu na rodovia, muitas pessoas que seguiam em direção ao aeroporto de Cumbica decidiram abandonar os carros no trânsito e seguir a pé para não perderem o horário de seus voos. Um grupo de manifestantes bloqueou as entradas dos terminais 1 e 2, e fez os passageiros serem encaminhados para outras entradas.

A Tropa de Choque foi encaminhada para o local para evitar invasões. Manifestantes atiraram pedras nos policiais, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo.

Unifesp

A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) suspendeu as aulas no campus Guarulhos, na Grande São Paulo, por conta do protesto que vai ocorrer no centro da cidade na tarde desta sexta-feira.

O ato foi marcado pelo Facebook. Segundo a descrição do evento, a concentração será em frente à igreja Matriz, e o trajeto vai ser definido na hora. Entre as reivindicações estão mais hospitais e melhora na qualidade dos serviços de saúde.

Com protesto marcado, empresas recomendam antecipar chegada a Cumbica

A diretoria da Unifesp enviou um e-mail aos alunos informando que não haverá aulas no período da tarde e da noite.

A finalidade é "evitar transtornos para estudantes, técnico-administrativos e docentes", diz o comunicado.

O serviço de ônibus gratuito que faz o transporte de alunos entre Itaquera (zona leste de São Paulo) e o campus da universidade também foi suspenso.

"Ontem à noite, os professores já comentaram na sala que não haveria aula", diz Edson Lopes, 24, estudante de letras.

O e-mail informa, ainda, que as aulas serão repostos posteriormente.

No campus Guarulhos, a Unifesp tem os cursos de letras, história, história da arte, filosofia, ciências sociais e pedagogia.

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