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Alexandre Herchcovitch usou tecidos tecnológicos em peças clássicas | Maurício Lima/AFP
Alexandre Herchcovitch usou tecidos tecnológicos em peças clássicas| Foto: Maurício Lima/AFP

São Paulo - Alguns dos maiores craques do riscado da moda se apresentaram ontem no encerramento da São Paulo Fashion Week, a semana de moda mais importante da América Latina. Em tempos de Copa do Mundo fica até mais fácil entender o que é ter tantos talentos em um só time. Estilistas que atacam, ousam, inovam nas jogadas, sem deixar a qualidade da costura de lado.

O dia começou com Glória Coelho, que a cada edição do evento apura mais a sua técnica de arquiteta da moda. Desta vez, ela desconstruiu e reconstruiu o símbolo da marca patrocinadora inúmeras vezes até transformá-lo em armaduras e vestidos delicadíssimos. Na paleta de cores, branco, nude (cor de pele) e cinza – tons de um verão fresco, glacial ou seria melhor dizer espacial?

O mineiro Ronaldo Fraga, por sua vez, criou uma coleção de verão afetiva, feminina, com a cara do Brasil nordestino. Rendas tradicionais ganharam tingimentos sutis, formas contemporâneas e lugar de destaque no verão do estilista, que não se cansa de revisitar o país em suas roupas.

Já Alexandre Herchcovitch é o que se pode chamar do faz-tudo – e muito bem – da moda nacional. Depois de apresentar sua coleção feminina (conceitual e abstrata) e de assinar o estilo da Rosa Chá, ele mostrou ontem uma moda masculina com forte presença de elementos tradicionais, como alfaiataria, xadrez, cardigans e polos. Só que tudo revisto pela costura inventiva e abusada de Alexandre, que encurtou as calças, renovou os volumes e aplicou tecidos tecnológicos em indumentárias clássicas.

A noite fechou com André Lima, especialista em vestidos glamurosos. Ele abusou das formas geométricas com muito volume, brilho e estampas fortes.

*A jornalista viajou a convite do evento.

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