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O processo contra o ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho vai retomar o andamento independentemente do depoimento de duas testemunhas de defesa que deveriam ser ouvidas por meio de carta precatória. O juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, da 2.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, que preside o processo, já havia intimado a defesa para justificar a necessidade dessas testemunhas por duas vezes. No entendimento do juiz, apesar de a defesa alegar que os depoimentos são "essenciais ao contraditório", não existe razão para que o processo de instrução criminal permaneça parado.

Em seu despacho, Avelar determina um prazo de cinco dias para que cada parte apresente suas alegações, o que pode fazer com que a decisão do magistrado sobre o tipo de júri que Carli Filho enfrentará só saia depois das eleições. Segundo o advogado Elias Mattar Assad, assistente de acusação do Ministério Pú­­blico (MP), respeitando o prazo determinado pelo juiz, o processo deve passar pelo MP, assistência de acusação e defesa, só voltando para as mãos de Avelar depois do dia 4 de outubro. Depois das considerações de defesa e acusação é que o juiz vai decidir se Carli Filho deve ir a júri popular ou não.

Depoimentos

Duas testemunhas – uma de São Paulo e outra de Santa Catarina – arroladas pela defesa de Carli Filho ainda não foram ouvidas. Um ho­­mem de São Paulo não compareceu à 1.ª Vara do Tribunal do Júri da capital paulista. A outra pessoa não foi localizada pelos oficiais de justiça.

Carli Filho foi interrogado em agosto, um ano e três meses depois do acidente que matou Gilmar Rafael Yared, 26 anos, e Carlos Mu­­rilo de Almeida, 20 anos. Assim como na fase do inquérito policial, o ex-deputado declarou que não se lembra do acidente.

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