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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Com o aumento da passagem de R$ 3,70 para R$ 4,25, que começa a ser praticado nesta segunda-feira (6), a prefeitura de Curitiba passará a arrecadar cerca de R$ 430 mil por dia.

Sem a definição da tarifa técnica, o valor repassado para as empresas do transporte coletivo continua sendo de R$ 3,66. Desta forma, a prefeitura ficaria com os R$ 0,58 restantes. Levando em consideração o número de passageiros pagantes por dia útil - 740 mil, segundo a Urbs - a prefeitura de Curitiba arrecadaria cerca de R$ 430 mil por dia.

A data-base para a definição da tarifa técnica é 26 de fevereiro. Os empresários do transporte coletivo chegaram a divulgar um estudo afirmando que o valor da tarifa técnica deveria ser de R$ 4,57, valor que já foi descartado pelo presidente da Urbs, José Antônio Andreguetto.

De acordo com Andreguetto, todo o dinheiro arrecadado com a diferença entre a tarifa técnica e a tarifa social, paga pelos usuários do transporte coletivo, será 100% destinada ao Fundo de Urbanização e será reinvestido no próprio sistema de transporte. “Por conta de um desequilíbrio no sistema, as empresas conseguiram na Justiça o direito de não renovar a frota, por exemplo. Esse dinheiro será utilizado para renovar a frota, fazer a manutenção dos tubos e terminais”, disse o presidente da Urbs, afirmando que 24 novos ônibus serão comprados para atender a linha Santa Cândida - Capão Raso, uma das mais movimentadas da capital.

Desde 2012, as empresas não renovam os ônibus, que, por contrato, deveriam ser trocados por novos veículos. As empresas conseguiram o direito na Justiça, afirmando que a prefeitura não cumpre o contrato ao fixar a tarifa técnica. A medida foi conquistada em caráter liminar e o mérito do cumprimento do contrato ainda está sendo analisado.

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