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 | Fernando Bizerra Jr./EFE
| Foto: Fernando Bizerra Jr./EFE

Ex-secretário municipal de Agricultura e ex-candidato a vereador na cidade de Combinado (TO), Jac Souza dos Santos, de 30 anos, manteve ontem por mais de sete horas um refém dentro de um quarto de hotel no centro de Brasília (foto). Ele se entregou por volta das 16 h. Santos estava armado e fez com que um funcionário do hotel St. Peter usasse um colete em que supostamente estaria material explosivo.

A polícia chegou a afirmar que tinha 98% de certeza de que os explosivos eram verdadeiros, possivelmente dinamite. Mas, com o fim do sequestro, constatou-se que a bomba e a arma eram falsas. Ninguém se feriu. Jac foi preso. Ele tem uma fazenda avaliada em R$ 600 mil em Tocantins.

Jac não tem antecedentes criminais e estaria atualmente trabalhando em uma campanha eleitoral. Ao longo da tarde, o sequestrador não apresentou uma reivindicação clara. Entre os pedidos estavam a aplicação da Lei da Ficha Limpa (que impede a candidatura de políticos condenados em tribunais colegiados da Justiça), o fim da reeleição no Brasil e a extradição de Cesare Batisti (italiano acusado de assassinato na Itália que conseguiu autorização para permanecer no Brasil).

"Meu pai e Jac trabalham juntos. Ele se encontrou com meu pai no último sábado e avisou que iria para Brasília no fim de semana, mas que estaria de volta na segunda de manhã. No escritório, ele deixou para a mãe uma carta de duas páginas. A carta tinha um tom de despedida e era um pedido de desculpa, mas não especificava o que ele ia fazer ou se ele ia fazer algo", disse Deibson Moreira de Araújo, amigo de infância de Jac.

Ao ser informada do episódio, a mãe de Jac, Lourdes Souza, teve de ir para o hospital e ser medicada.

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