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 | Luiz Carlos da Cruz/Especial para a Gazeta do Povo
| Foto: Luiz Carlos da Cruz/Especial para a Gazeta do Povo

A manhã desta quarta-feira (29) foi de protestos no centro de Cascavel, na região Oeste do Paraná, para lembrar a violenta repressão da Polícia Militar (PM) a um protesto de funcionários públicos no dia 29 de abril, no Centro Cívico de Curitiba. A APP-Sindicato promete manifestações todos os meses do ano para não deixar o fato ser esquecido. A batalha campal ocorreu durante a votação do projeto que alterou a previdência dos servidores estaduais. O protesto, que reuniu servidores, professores e estudantes, coincide com o aniversário do governador Beto Richa que completa 50 anos.

Servidores protestam e levam bolo de “desaniversário” para Beto Richa

Em frente à casa do governador, nesta quarta-feira, professores lembraram da ação violenta da PM no dia 29 de abril

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Para o professor Amâncio Saldanha, secretário-geral do núcleo sindical da APP em Cascavel, o governador Beto Richa (PSDB) não merece presente de aniversário. “Não agredimos a pessoa dele. Ele está sendo uma pessoa não grata pelas baixarias que está fazendo pela educação. Os 50 anos que ele está fazendo hoje, pelo jeito, não foram bem vividos”, declara.

De acordo com Saldanha, assim como a data 30 de agosto o dia 29 de abril não será esquecido jamais. “Nós sofremos na pele e na carne, foi um dia de lágrima suor e sangue aquela nossa batalha campal em frente ao palácio e Assembleia Legislativa”, afirma.

O professor da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste), Roberto Antônio Deitos, diz que nesses três meses após o confronto, o governo conseguiu fazer o ajuste fiscal que pretendia à custa do dinheiro dos trabalhadores. “O governo fez o ajuste retirando metade do dinheiro dos servidores e o restante aumentando impostos para a população”, observa.

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