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Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp) contestou a metodologia empregada para a elaboração do Mapa da Violência. A secretaria afirma que, para que seja elaborado um ranking nacional da criminalidade, o próprio Ministério da Justiça sugere a criação de "um banco de dados criminal único em todos os estados".

Segundo a nota, uma prova de que a pesquisa é frágil é a situação de Nova Tebas. "Com uma população de 8 mil habitantes e sem registrar um ho­­micídio sequer no ano de 2007 – segundo dados da própria pesquisa –, a cidade aparece como a segunda mais violenta no ranking", diz o texto. O ranking é feito com base em dados de cinco anos e classifica as cidades de acordo com o número de mortes a cada 100 mil habitantes.

Quanto às cidades de fronteira, a Sesp atesta que a violência é reflexo da atuação das quadrilhas de contrabandistas e traficantes de droga e destaca que a situação tem mudado. "Já apontada como uma das cidades mais violentas do país, Foz do Iguaçu alcançou em 2009 o menor índice de homicídios dos últimos seis anos. Dados da Polícia Civil apontam que, de janeiro a de­­zembro, foram registrados 172 mortes no município – desde 2004 a cidade não registrava um balanço anual inferior a 200 homicídios."

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