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Os transportadores de cargas veem com simpatia a proposta de criar alternativas às rodovias pedagiadas, desde que sejam adequadas ao tráfego pesado.

"Sempre defendemos opções para que o transportador tenha liberdade de escolha, pagando ou não o pedágio, como ocorre na Europa e nos Estados Unidos", afirma o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Aldo Fernando Klein Nunes.

"Mas não adianta oferecer estradas sem acostamento, sem infraestrutura ou que aumentem demais a distância percorrida."O dirigente classista considera "elevadíssimo" o custo dos pedágios no Paraná. "No estado de São Paulo os valores também são muito altos, mas não dá para comparar uma Castelo Branco com a Curitiba-Foz do Iguaçu", argumenta.

Segundo Fernando Nunes, os motoristas acabam encontrando seus próprios caminhos alternativos. "O motorista descobre no dia a dia se o caminho é viável ou não", diz. "Pode não servir para mim, mas para outro sim. Depende das necessidades de cada um."

Na opinião do presidente do Setcepar, o poder público deveria oferecer vias alternativas mesmo quando as tarifas cobradas nas estradas pedagiadas são baixas, como nas rodovias federais recém-concedidas à iniciativa privada. "De Curitiba a São Paulo, não há alternativa à Régis Bittencourt (BR-116)", critica. "O governo tem de fazer a sua parte. A infraestrutura de transportes deveria contemplar caminhos alternativos."

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