O presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), Renê Vicente dos Santos, declarou nesta quinta-feira (13) que funcionários da Sabesp estão sendo obrigados a cortar a água em certas regiões da cidade à noite.
Prática que a empresa nega. Por meio de nota, a Sabesp diz que o presidente do sindicato está mentindo.
"Não é verdade que a Sabesp esteja orientando o fechamento das redes de distribuição, nem que esteja colocando essa medida em prática", afirma o texto.
Em São Paulo são cada vez mais constantes os relatos de falta de água durante a noite. Sempre que questionada, a Sabesp nega cortes e diz que há uma redução e controle da pressão com que a água é enviada às casas.
"O que a Sabesp vem chamando de redução de pressão é, na verdade, corte de água (...) São vários os relatos de trabalhadores nesse sentido", disse.
Parte da operação das válvulas na cidade é feita pessoalmente por funcionários da empresa.
O sindicato é vinculado à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), ligada ao PC do B.
Dos Santos disse que, funcionários da Sabesp evitam se expor, por medo de sofrerem retaliações.
Por isso, segundo ele, seria difícil reunir provas materiais das ordens supostamente dadas pela Sabesp.
Ainda segundo o sindicato, funcionários da Sabesp têm também sofrido pressão de moradores, quando vão a campo prestar serviço.
"Muitas vezes, o trabalhador é ameaçado por moradores para que eles façam a água voltar em determinada rua". Isso aconteceria com maior frequência em bairros mais altos, onde a água demora mais para chegar.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião