O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informou ontem que enviou à Urbs ofício sugerindo que o pagamento da tarifa nas linhas que operem com micro-ônibus (quando o motorista acumula a função de cobrador) seja feito só com o cartão transporte, eliminando a possibilidade de o passageiro usar dinheiro para pagar a passagem.
A medida seria para atender à decisão da Justiça do Trabalho, que determinou o cumprimento da lei que proíbe o acúmulo de funções no transporte público em Curitiba. O Setransp informou que vai recorrer da decisão.
Para colocar a ideia em prática, a entidade recomenda ajustes na venda e recarga dos cartões transporte da Rede Integrada de Transporte. Em nota, a Urbs afirmou que está estudando medidas para ampliar os pontos de carga do cartão transporte, buscando ampliar sua utilização. O órgão ainda diz que os micro-ônibus transportam em média 26 passageiros por viagem e, destes, só 10 pagam em dinheiro.
A prática da Urbs em orientar os motoristas a coletar o dinheiro da passagem somente com o ônibus parado foi questionada pelo juiz Luciano Coelho, do TRT-PR. A Urbs alegou que a decisão pode impactar na tarifa do transporte público, pois criaria uma despesa inicial de quase R$ 2 milhões para adaptação dos ônibus e uma despesa mensal de R$ 1,1 milhão para pagamento de salários.
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