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O site da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná (Sesp) permanece fora do ar, mais de 45 horas após ter sido invadido por hackers, no início da tarde de domingo (21). Por volta das 19h desta terça-feira (23), quem tenta acessar o endereço www.sesp.pr.gov.br ainda encontra a mensagem de "Sistema em manutenção".

De acordo com a Companhia de Informática do Paraná (Celepar), responsável pelo gerenciamento do setor de informática do governo do estado, a falha que permitiu o acesso dos invasores ao sistema já foi resolvida, e o servidor está a disposição da Sesp para a restauração das páginas. A assessoria de imprensa da companhia informou que a Celepar apenas hospedava o site, que foi desenvolvido e era administrado por uma empresa particular, contratada pela secretaria.

Técnicos confirmaram que o IP (protocolo que identifica computadores ligados à Internet) de origem do ataque é da Alemanha e acreditam que a invasão foi por divertimento, uma vez que não houve comprometimento de dados. O caso foi dado por encerrado, sem abertura de inquérito policial para investigação.

A Sesp, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que ainda não havia recebido contato da Celepar, mas que deve colocar o site novamente no ar ainda nesta terça-feira (23).

A invasão

O ataque aconteceu na tarde de domingo (21). Na página inicial do site, os piratas virtuais incluíram frases, em inglês, na última notícia que a secretaria publicou, no dia 19.

"YOU HAVE BEEN OWNED BY SYS7ECH !!1 Sys7ech -vs- Administrators ..to be continued ! Greetz: Outlaw, m0sted, Status-x | Sys7ech was here biatch ! ##################################### Here is the original text.. I don't delete it.. 'coz I am not a moron like others...", diz o texto.

Logo que detectaram o problema, funcionários da Celepar retiraram a página inicial do ar, mantendo a mensagem de "Sistema em manutenção". Segundo a companhia, os invasores tiveram acesso apenas ao site da Sesp.

O site invadido continha fotos, notícias e informações sobre as ações de segurança das polícias civil e militar no estado, telefones úteis, além de estatísticas sobre a violência registrada nos últimos anos.

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