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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A situação dos moradores de rua de Curitiba – que se transformou em polêmica há alguns dias, quando a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) pediu a remoção dos moradores, à força, se necessário – voltou a ser objeto de reivindicações por parte de comerciantes curitibanos.

Nessa segunda-feira (25), a Associação Comercial do Paraná (ACP) manifestou insatisfação com a presença dos moradores de rua pelo Centro da Capital e pediu por providências imediatas.

A associação pede que poder público e demais entidades representativas concentrem esforços para solucionar o problema. Segundo Antonio Miguel Espolador, presidente da ACP, não se trata de empregar violência ou medidas autoritárias, mas de cumprir obrigações inerentes ao poder público em prol da manutenção da ordem nos espaços públicos. Para o empresário, os moradores deveriam ser encaminhados a instituições que permitissem uma readequação ao convívio social ao invés de “perambularem ao relento”.

Problemas

De acordo com a ACP, a presença dos moradores de rua tem causado prejuízos ao comércio local. “Os proprietários de estabelecimentos comerciais têm reclamado de prejuízos, e com razão”, explicou Espolador, acrescentando que “muitas vezes os clientes evitam entrar nas lojas por causa da aglomeração de pessoas e até mesmo de animais domésticos.”

A associação argumenta ainda que o elevado número de moradores de rua em Curitiba causa constrangimento social e aponta para um problema maior de higiene pública.

“Além do constrangimento social e da falta da higiene o comerciante que paga impostos tem sido altamente prejudicado porque os colchões e cobertores sujos são estendidos — e ali permanecem – a bem dizer na porta das lojas. Em um período de retração econômica, os comerciantes podem ter o seu negócio inviabilizado”, disse Espolador.

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