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Um guincho de uma empresa credenciada pelo Detran foi alvo de ataque de criminosos, em Laguna (128 km de Florianópolis), na madrugada de desta sexta-feira.

Por volta da 1h, dois homens em uma moto jogaram um coquetel molotov contra o guincho estacionado na rua José Calasão e fugiram. O artefato não explodiu, de acordo com a polícia.

Com o ataque desta madrugada, sobe para 99 o número de ocorrências em 30 cidades -37 são de ônibus queimados- desde 30 de janeiro.

Os ônibus têm sido o alvo mais comum da onda de ataques, com 37 dos 97 casos registrados em 15 dias no Estado. Na capital, escoltas e horários restringidos não impediram que um ônibus de transporte urbano fosse incendiado na segunda-feira. O motorista e o cobrador foram expulsos a golpes de cabo de facão.

O transporte coletivo opera com restrições em Florianópolis desde o início dos atentados: a partir das 20h, os ônibus só saem dos terminais com escolta policial, e, às 23h, param de rodar.

A Prefeitura de Florianópolis informou que pretende alugar mais 20 carros para aumentar o número de escoltas e impedir novas restrições nas linhas.

Essa frota se somaria aos 15 carros alugados na semana passada e repassados à Polícia Militar, que diz ter efetivo mas não ter carros suficientes para todas as escoltas solicitadas.

O ministro e o governador Raimundo Colombo (PSD), afirmaram, em reunião realizada ontem, que a transferência de cerca de 20 detentos para presídios federais será feita sob sigilo e que a vinda da Força Nacional ao Estado não foi descartada.

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