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Uma suspeita de gripe H1N1 colocou 140 alunos e funcionários do Colégio Militar de Porto Alegre em quarentena domiciliar, informou nesta terça-feira o oficial de Comunicação Social da instituição.

De acordo com o coronel Leonardo Araújo, a suspeita recai sobre quatro alunos que apresentaram sintomas de gripe após uma viagem a Campo Grande e motivou o adiantamento das férias desse grupo, que começariam apenas a partir da próxima sexta-feira.

"Os 140 alunos e funcionários estão em quarentena domiciliar", disse Araújo.

Segundo ele, as 140 pessoas integraram uma delegação que viajou a Campo Grande no início de julho para uma competição entre cinco colégios militares -- Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre e Santa Maria.

A viagem, que durou uma semana, começou no dia 4 de julho em Campo Grande, onde a temperatura estava entre 30 e 32 graus. Na última sexta-feira, os alunos e funcionários passaram por Ponta Porã (MS), Pedro Juan Caballero (Paraguai, na divisa com o Brasil) e Foz do Iguaçu, onde a temperatura caiu para 5 graus, segundo o oficial.

"Em Foz do Iguaçu, quatro alunos começaram a apresentar sintomas de gripe comum, com coriza e tosse, mas sem febre", disse o coronel.

De acordo com Araújo, um quinto aluno apresentou sintomas de pneumonia.

Os estudantes foram examinados no Hospital Conceição, em Porto Alegre, no último dia 10, sexta-feira. Os quatro alunos com sintomas de gripe são considerados casos suspeitos de terem contraído o vírus H1N1, disse o coronel.

Os alunos tiveram amostras coletadas para um exame a fim de detectar a presença ou não do vírus H1N1. Nenhum deles permaneceu internado, enquanto as amostras são analisadas em São Paulo.

Segundo o coronel Araújo, apesar da antecipação das férias dos que viajaram, os demais alunos do colégio permanecerão em aula até o final desta semana.

O Brasil já registrou 3 mortes e 1.027 casos da doença. O Rio Grande do Sul é o segundo Estado em que foram registrados mais casos da contaminação pelo vírus H1N1, com 129 confirmações, atrás somente de São Paulo, com 457, segundo o último boletim do Ministério da Saúde.

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