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Gabinete de Takayama diz que o  motorista provocou a confusão. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Gabinete de Takayama diz que o motorista provocou a confusão.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O deputado federal paranaense Hidekazu Takayama (PSC) e o motorista do senador Delcídio Amaral (PT-MS) brigaram na noite de terça-feira (6) e chegaram às vias de fato, na entrada do Congresso Nacional. A agressão foi motivada por uma discussão sobre uma vaga de estacionamento. O deputado, que tem 67 anos e esteve afastado da Câmara Federal ainda neste ano por problemas cardíacos, teve o supercílio aberto e sangrou bastante, mas passa bem.

Imagens das câmeras de segurança do Senado captaram o instante da confusão. O vídeo mostra que Takayama agrediu primeiro o motorista, que reagiu com violência. Também fica evidente no vídeo a diferença de tamanho entre os dois – o deputado é bem menor. Não foi revelado o nome do motorista.

Outras imagens, fora desse vídeo citado, mostram que o motorista não jogou o carro contra o deputado, como chegou a ser mencionado por sua assessoria. Não há áudio da discussão e ambos os lados dizem ter recebido ofensas verbais.

Vídeo

O senador Delcídio Amaral disse que as imagens mostram que seu motorista recebeu um tapa no rosto de Takayama e só depois revidou com um “safanão” no parlamentar paranaense. A assessoria do deputado nega que ele tenha começado a confusão. Amaral assistiu aos vídeos e pediu cópias para divulgá-los e ajudar a esclarecer a situação.

Antes de o vídeo ser divulgado, o gabinete de Takayama informou que o princípio da confusão foi provocado pelo motorista. O deputado, segundo a versão da chefia do gabinete, estaria a pé quando o motorista avançou com o carro sobre ele duas vezes. A agressão ocorreu instantes depois, quando o motorista estacionou o veículo.

O deputado recebeu um soco no nariz e ainda sofreu um corte na cabeça devido à queda. Ele ficou inconsciente e foi levado ao Departamento Médico da Câmara. Pela manhã desta quarta (7), regressou a Curitiba para uma consulta com seu cardiologista. A chefia de gabinete diz que ele não prestará queixa contra o motorista.

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