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No Aeroporto Afonso Pena, longas filas se formaram no início da noite: passageiros reclamavam da demora | Hugo Harada/Gazeta do Povo
No Aeroporto Afonso Pena, longas filas se formaram no início da noite: passageiros reclamavam da demora| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O cancelamento de 72 dos 624 voos da TAM programados para ontem em 63 aeroportos (11,5% do total) do país e a partida com atraso de outros 114 (18,3%) – segundo a Infraero – causaram transtornos em todo o país. No terminal Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, o cenário no início da noite era de grandes filas e salas de embarque lotadas.

O problema foi a falta de funcionários, segundo Enzo Valfogo, supervisor da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Em nota, a companhia disse que isso ocorreu devido a chuvas na quinta e sexta-feira, que causaram alterações nos voos e nas escalas das tripulações.

As chuvas, segundo a TAM, afetaram operações em Congonhas e Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Santos Dumont e Ga­­­leão (Rio), "o que prejudicou a ma­­­lha aérea e a escala da tripulação’’.

De acordo com a nota, "13 voos que deveriam pousar nos aeroportos paulistas e três nos do Rio tiveram de ser levados a outros aeroportos. Além disso, o aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre) ficou fechado por várias horas por causa de neblina.

Confusão

No Aeroporto Afonso Pena, muitos passageiros foram surpreendidos com os cancelamentos de várias conexões que partiriam do terminal de Congonhas, em São Paulo. Um passageiro, que preferiu não se identificar, faria uma conexão em Brasília, mas só conseguirá embarcar hoje. "Vou me atrasar um pouco para a reunião da empresa. Mas espero chegar lá", contou.

Algumas pessoas ficaram nervosas com os desencontros de informações. Uma senhora, que também preferiu não falar seu nome, iria até São Paulo, para de­­pois embarcar numa conexão para o Rio de Janeiro. "Cada hora me mandam para uma fila diferente. Agora estou numa fila que não anda. É impressionante", disse.

Numa das salas de embarque, as pessoas se sentavam no chão para tentar se acomodar ou nos espaços reservados para acomodar as bagagens de mão. A cientista Mirion Silva, 35 anos, segue para os Estados Unidos, a partir de uma conexão que será feita no Rio de Janeiro. "Faz uma hora que estou aqui. Ainda não considero atraso. Já começo a achar que sou eu o problema, que tenho azar e essas coisas fazem parte. O negócio é não ficar estressada", ressalta.

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